quarta-feira, 25 de março de 2009



E eu que já não sou assim,
Muito de ganhar
Junto as mãos ao meu redor
Faço o melhor que sou capaz
Só pra viver em paz


sábado, 21 de março de 2009

segunda-feira, 16 de março de 2009

Postada rápida pela manhã...

Não venho durmindo direito...
Durmo tarde e acordo as 7, 8 da matina... :S

Lendo Caio. Cartas de Caio F. Abreu.

Que delícia.


"... A onda ainda quebra na praia,
Espumas se misturam com o vento.No dia em que você foi embora,
Eu fiquei sentindo saudades do que não foi
Lembrando até do que não vivi pensando nós dois..."
Lenine.

Tão delícia quanto. ;)



Beijomeliga!

sábado, 14 de março de 2009


Na desfotografia

na desfotografia é assim
primeiro o flash depois o sorriso
a revelação antes do clic
você relembra então vive
o passarinho é que te olha
e você dizendo sixxxxxxxxxxxx

Aii..como eu AMO esse homi. rs

segunda-feira, 9 de março de 2009

“A vida, esta vida que inapelavelmente, pétala a pétala, vai desfolhando o tempo, parece, nestes meus dias, ter parado no bem-me-quer…”



- José Saramago in Cadernos de Lanzarote (Cadernos I e II)

domingo, 8 de março de 2009

*


"Então, de repente, sem pretender, respirou fundo e pensou que era bom viver. Mesmo que as partidas doessem, e que a cada dia fosse necessário adotar uma nova maneira de agir e de pensar, descobrindo-a inútil no dia seguinte - mesmo assim era bom viver. Não era fácil, nem agradável. Mas ainda assim era bom. Tinha quase certeza"

Caio Fernando Abreu

Devaneios pessoais.

#


Ontem, teve um ato do MST no centro de Campo Grande, sobre o dia de hoje, Dia da Mulher. Pois bem, e ontem também havia uma liquidação em duas lojas do mesmo centro.
Pergunta: qual dos dois lugares estava mais cheio? Qual dos dois havia mais gente interessada no que lá havia? Qual dos dois?

Fácil e besta de se responder se pensarmos como estamos hoje em dia. Claro que era a loja em liquidação.

Sei disso porquee fui acompanhar uma amiga, que também teve um ato consumista e queria comprar a loja toda e tive que segura-la por algumas vezes. Era empurrão pra cá, roupa caída dali, fila enorme, até mesmo pra entrar.
Deixei ela na fila, com a promessa de que não iria comprar mais nada e saí - sem nenhuma sacola, diga-se de passagem - em direção ao ato que estava acontecendo.

Fiquei lá por mais de uma hora.
E sem ser os organizadores e participantes, devo ter visto apenas umas 10 pessoas, umas outras passavam e olhavam, mas não davam tanta importância.

Sim. Elas falavam sobre o papel da mulher hoje em dia, falavam sobre a crise, falavam sobre o que nós devemos fazer. Elas falavam. E poucos davam atenção.
Um sujeito, ainda teve o atrevimento, de passar do meu lado resmungando :
- Vô te dar é um fogão pra cozinhar!

Me segurei pra não partir pra cima dele.

Só juntou uma galera mesmo quando teve uma apresentação de hip hop. Aí sim chamou a atenção do povo que por ali passava.


Então, saí de lá me perguntando. O quão é banal falar da nossa gente, dos problemas sociais que a gente vive, da agressão à mulher e da importância dada para um vestido que - Nossa! Tá R$30,00. !!!!

Ateé quando seremos alienados ao ponto de darmos maior valor ao capital do que ao social?
Até quando vamos deixar o mundo como está e não o viraremos de ponta a cabeça?


" Proletários de todos os países, uni-vos! "